Expectativa...melhor não tê-la
Sabe aquele texto que serve de reflexão para todos nós, pais? Então, hoje no "Comigo foi assim" a nossa colaboradora Sabrina Machado fala sobre as expectativas que criamos em relação aos nossos filhos e as comparações que temos que ouvir por aí...Vem ler!!
"Já faz um tempo que quero falar sobre expectativa por aqui e estava criando coragem, afinal, esse assunto é muito delicado e muitas vezes a gente nem percebe que está fazendo.
Desde que o Vicente nasceu uma das coisas que mais me incomodavam e ainda incomodam são as comparações. Não sei porque, nem por onde, as pessoas criam essas expectativas nas crianças, parece que vivemos em uma constante competição, onde o que anda primeiro, fala primeiro, escreve primeiro vai ser melhor em tudo na vida.
E analisando essa obsessão, e estou falando de um problema que é meu também, comecei a perceber que na verdade a competição não é das crianças, elas não se importam com os resultados, mas muitas vezes se veem "obrigadas" a entrar nesse jogo, um jogo que na verdade não tem vencedores.
Vou contar um momento pelo qual nós passamos que para mim foi um grande aprendizado. Vicente foi para a natação aos 6 meses. No começo ele não gostava muito, depois ele começou a se divertir demais! Nosso menino fez 3 anos em outubro e ainda estava na turma dos bebês e não queria mudar para a outra turma. Como ele nadava com o pai, eu sentia que ele não queria perder esse momento juntinho! Bem, eis que começamos a sentir um desconforto na natação, muitas crianças, quase sempre menores do que ele, foram mudando de turma e eu que ficava só olhando no vidro, do lado de fora da piscina, comecei a ficar incomodada, por que todo dia de natação aparecia uma mãe, um pai, vó, vô, etc, perguntando: "-Vicente não vai mudar de turma? Precisa ver isso, ele vai cansar.... Blá blá blá blá... Com o meu eu fiz assim, com meu neto foi de tal jeito..."
No fundo eu estava um pouco decepcionada também e talvez por isso me incomodava tanto, até que depois de conversar com meu marido, nós chegamos à conclusão que a expectativa de que Vicente seria um grande campeão de natação com 3 anos era nossa!Para o nosso menino, o gostoso era curtir esse momento com o paizão bagunceiro que ele tanto ama.
Desde que o Vicente nasceu uma das coisas que mais me incomodavam e ainda incomodam são as comparações. Não sei porque, nem por onde, as pessoas criam essas expectativas nas crianças, parece que vivemos em uma constante competição, onde o que anda primeiro, fala primeiro, escreve primeiro vai ser melhor em tudo na vida.
E analisando essa obsessão, e estou falando de um problema que é meu também, comecei a perceber que na verdade a competição não é das crianças, elas não se importam com os resultados, mas muitas vezes se veem "obrigadas" a entrar nesse jogo, um jogo que na verdade não tem vencedores.
Vou contar um momento pelo qual nós passamos que para mim foi um grande aprendizado. Vicente foi para a natação aos 6 meses. No começo ele não gostava muito, depois ele começou a se divertir demais! Nosso menino fez 3 anos em outubro e ainda estava na turma dos bebês e não queria mudar para a outra turma. Como ele nadava com o pai, eu sentia que ele não queria perder esse momento juntinho! Bem, eis que começamos a sentir um desconforto na natação, muitas crianças, quase sempre menores do que ele, foram mudando de turma e eu que ficava só olhando no vidro, do lado de fora da piscina, comecei a ficar incomodada, por que todo dia de natação aparecia uma mãe, um pai, vó, vô, etc, perguntando: "-Vicente não vai mudar de turma? Precisa ver isso, ele vai cansar.... Blá blá blá blá... Com o meu eu fiz assim, com meu neto foi de tal jeito..."
No fundo eu estava um pouco decepcionada também e talvez por isso me incomodava tanto, até que depois de conversar com meu marido, nós chegamos à conclusão que a expectativa de que Vicente seria um grande campeão de natação com 3 anos era nossa!Para o nosso menino, o gostoso era curtir esse momento com o paizão bagunceiro que ele tanto ama.
Depois dessa conversa parece que saiu um peso das nossas costas, e foi assim, durante os 2 meses que continuamos na natação, todo mundo que falava alguma coisa, escutava a seguinte resposta: "ele está muito feliz, quando estiver preparado ele vai mudar, nós vamos saber, vai ser do jeito dele, no tempo dele, sem forçar nada".
Acabamos tirando-o da natação e agora ele está nadando com o papai na piscina do prédio, e posso dizer, ele está muito feliz com as conquistas, já mergulha, já bate muito bem as perninhas, consegue pular (mil vezes), já solta as mãos e vai de um braço a outro, coisa mais linda!
E assim ele vai evoluindo do jeito mais fofo do mundo e o melhor, confiante de que ele tem uma mãe e um pai que sabem que melhor do criar expectativa é criar uma criança com muito, muito amor e compreensão.
Bem, Comigo foi assim, mais que uma descoberta, uma aula sobre deixar acontecer, que vamos levar para sempre, para a vida. "
Bem legal o texto sobre as expectativas dos pais x a realidade.
ResponderExcluirCom relação as pessoas falarem vc disse bem, não estava confortável com a situação por isso te incomodou né?
Eu acho que ele vai aprender muito mais coisas só com o pai afinal a aula é particular e divertida. bj
Adorei o texto, eu sofro um pouco com isso porque a Luiza tem só 2 anos e eu ainda não a coloquei na escolinha, volta e meia alguém pergunta quando ela vai e eu falo com 3 anos, até pessoas da família falam que eu ja devia colocar. Por mais trabalho e cansativo que seja quero aproveitar mais esse ano com ela e ano que vem se Deus quiser ela vai..rs Bjos
ResponderExcluirInfelizmente comparações existem, as pessoas parecem que fazem questão
ResponderExcluirde faze-las eu nunca gostei, e concordo com você, as crianças não ligam
mais são incentivadas a isso.
Melhor que uma escola de natação rs né.Parabéns
bjs
Adorei o tema amiga. Quanto mais expectativa maior a frustração. Tudo tem o seu tempo não é?
ResponderExcluirO pior não é a nossa expectativa mas a cobrança da sociedade. Uma "meleca"!
Estou com você!
Beijos
http://www.arianebaldassin.com/
Também não gosto de comparações, mas elas sempre vão existir, Infelizmente!
ResponderExcluirTem pessoas que falam até achando que vão ajudar, outras falam pra querer competir mesmo. No final é tudo muito chato mesmo e só atrapalha!
Que bom que vocês tomaram um caminho que foi o melhor pra todos e agora ele está indo muito bem! É como você falou, o legal é ele se divertir com o pai dele. Isso ficará pra sempre em suas lembranças.
Beijinhos!
https://dulcineiadesa.blogspot.com
As crianças são diferentes uma das outras e cada uma tem o seu tempo.
ResponderExcluirEntão devemos observar e deixá-los livres em qual momento eles estão.
E as pessoas sempre vão falar e comparar é inevitável. Cada a nós sabermos o que é melhor naquela situação.
Bjks
Adorei o texto ... Infelizmente muitas pessoas parecem que tem essa necessidade de fazer comparação...
ResponderExcluirQue delicia essas aulas particulares com certeza e se diverte muito mais com esse "paifessor" né
Bjs Mi Gobbato